Não chegou a ser possível jurar eterno amor ao nascer do sol no pomar das laranjeiras. A essa hora dormíamos ferrados, num dos quartos da Casa Lata, protegidos da névoa que, lá fora, se entretinha a criar fantasmagorias com as silhuetas das árvores, os vinhedos e a casa erguida pelos antepassados da dona Felicidade Pereira Lata, que, ao casar com Álvaro Costa, tio de José Carlos Faria da Costa, pôs este rapaz, o quinto de oito irmãos, na rota de uma vida que foi mudando ao ritmo da sua ambição. A antiga exploração agropecuária em Carrazedo, Amares, foi adaptada por ele para a viticultura a que, nos últimos anos, se acrescentou o enoturismo. E entre o vinho e os hóspedes, o futuro parece sorrir-lhes.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.