Os novos reaccionários

O paradoxo em que vivemos é este: os desencantados do presente e do progresso tornam-se reaccionários, embriagando-se de mitos históricos e de idealizações.

As grandes cidades tornaram-se de tal modo hostis para quem não tem o privilégio de as habitar como elas exigem — como lugar de cultura, de lazer e de mundanidade diletante — que o regresso ao campo está a ganhar adeptos, encorajados também por ideias ecológicas que estão na ordem do dia.

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