Situação de cheia no Vale do Mondego está a estabilizar

Água começa a baixar muito lentamente.

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LUSA/PAULO CUNHA

A situação de cheia no Vale do Mondego está a estabilizar, mas o nível da água está “a baixar muito lentamente”, afirmou hoje o presidente da Câmara de Montemor-o-Velho.

A autarquia do distrito de Coimbra está neste momento a fazer a monitorização de todo o vale afectado pelas cheias do Mondego, sendo que a localidade de Ereira “é o único sítio onde a água está a subir, mas apenas um centímetro”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara, Emílio Torrão.

“A situação está estável e vamos continuar a monitorizar com alguma paciência”, referiu.

No concelho de Albergaria-a-Velha ainda continuam muitas estradas municipais cortadas Adriano Miranda/Público
Remadores movimentam barcos do Centro Náutico de Montemor-o-Velho Lusa/PAULO NOVAIS
O rio Vouga galgou as margens cortando estradas municipais e a A25 Adriano Miranda/Público
Terrenos agrícolas junto ao Rio Vouga em Cacia Adriano Miranda/Público
São vários os prejuizos nos acessos aos terrenos agrícolas Adriano Miranda/Público
A estrada que liga Cacia a Angeja continua cortada Adriano Miranda/Público
O parque de madeiras da fábrica Navigator em Cacia ficou inundado Adriano Miranda/Público
Pela manhã começaram as limpezas Adriano Miranda/Público
Adriano Miranda/Público
Adriano Miranda/Público
Foram vários os populares que esta manhã vieram ver os estragos Adriano Miranda/Público
Largo de Angeja Adriano Miranda/Público
Muitas estradas ficaram danificadas com a força da água Adriano Miranda/Público
Os terrenos agrícolas continuam submersos Adriano Miranda/Público
A subida da água em Formoselha Sérgio Azenha
Casas e estruturas agrícolas cobertas de água, em Ceira LUSA/PAULO NOVAIS
Sérgio Azenha
Sérgio Azenha
Uma viatura coberta de água devido à subida do rio Ceira, distrito de Coimbra LUSA/PAULO NOVAIS
Militares da GNR ajudam uma condutora numa viatura avariada, em Formoselha LUSA/PAULO NOVAIS
A subida do nível da água do rio Ceira, em Coimbra LUSA/PAULO NOVAIS
Madeira arrastada pela água presa numa antiga ponte LUSA/PAULO NOVAIS
O parque verde do Mondego coberto de água, em Coimbra LUSA/PAULO NOVAIS
O parque verde do Mondego coberto de água, em Coimbra LUSA/PAULO NOVAIS
Casas e estruturas agrícolas cobertas de água, em Ceira LUSA/PAULO NOVAIS
Casas e estruturas agrícolas cobertas de água, em Ceira LUSA/PAULO NOVAIS
Casas e estruturas agrícolas cobertas de água, em Ceira LUSA/PAULO NOVAIS
Casas e estruturas agrícolas cobertas de água, em Ceira LUSA/PAULO NOVAIS
Ciclistas observam uma estratada inundada Lusa/PAULO NOVAIS
Campos do Baixo Mondego inundados pela água do rio Mondego LUSA/PAULO NOVAIS
Um condutor inverte a marcha na estrada entre Tentúgal e Figueira da Foz LUSA/PAULO NOVAIS
Os bombeiros tentam perceber o nível das águas nos campos inundados em Montemor-o-Velho Lusa/PAULO NOVAIS
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No concelho de Albergaria-a-Velha ainda continuam muitas estradas municipais cortadas Adriano Miranda/Público

Segundo Emílio Torrão, as populações afectadas no vale central do Baixo Mondego “ainda estão com problemas, porque a água vai demorar a baixar”, mas “as coisas vão melhorando”.

A Estrada Nacional 111, junto a Tentúgal, continua cortada não havendo ainda expectativa de quando é que será reaberta, referiu Emílio Torrão, justificando que no vale do Mondego “o nível da água está a baixar muito lentamente”.

“Vamos continuar a monitorizar os níveis de subida e descida de águas, mas não há nenhuma decisão a tomar. A decisão é deixar as pessoas descansarem e gozarem o Natal”, afirmou.

Já na segunda-feira, o comandante distrital de operações de socorro de Coimbra tinha referido que tinham começado a surgir os primeiros sinais positivos de melhoria e diminuição do grau de risco.

Os efeitos do mau tempo da semana passada, na sequência das depressões Elsa e Fabien, provocaram dois mortos e um desaparecido e deixaram 144 pessoas desalojadas, registando-se mais de 11.600 ocorrências, na maioria inundações e quedas de árvores.

O mau tempo levou também a condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, danos na rede eléctrica e subida dos caudais de vários rios, provocando inundações em zonas ribeirinhas das regiões Norte e Centro, em particular no distrito de Coimbra.

No rio Mondego, a ruptura de dois diques provocou cheias em Montemor-o-Velho, onde várias zonas foram evacuadas e uma grande área, incluindo muitas plantações, estradas e o Centro de Alto Rendimento, ficou submersa.