Maria Flor Pedroso e Sandra Felgueiras representam dois tipos de jornalista tão diferentes entre si que a possibilidade de algum dia se entenderem é semelhante ao de a água se misturar com o azeite. Conheci bem esses dois tipos de jornalista nas duas décadas que já levo de redacções, e posso garantir que o perfil-Pedroso é bastante mais vocacionado para acabar na direcção de um órgão de comunicação social, enquanto o perfil-Felgueiras é sobretudo vocacionado para acabar no olho da rua ou, em versão mais soft, cuidadosamente acondicionado naquilo a que se costuma chamar “a prateleira”.