Marco António Costa junta-se a Pinto Luz na corrida à liderança do PSD, mas falha encontro com apoiantes do Porto

Líder da concelhia e secretário-geral da distrital do Porto juntam-se à candidatura do vereador da Câmara de Cascais.

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MIguel Pinto Luz foi o terceiro a assumir-se como candiadto à liderança do PSD Nuno Ferreira Santos

Rui Rio perdeu dois apoios de peso para Miguel Pinto Luz: o líder da concelhia social-democrata do Porto, Hugo Neto, e o vice-presidente da distrital, Bruno Carvalho. Mas Marco António Costa, que era o trunfo que Pinto Luz tinha para apresentar no almoço que teve esta quinta-feira, no Porto, com apoiantes, não apareceu.

Ao que foi possível apurar, o antigo líder da distrital e ex-deputado, Marco António Costa, não compareceu por razões familiares. Fonte social-democrata disse ao PÚBLICO que a mulher de Marco António se encontra doente e que ele teve de ir para Lisboa. 

As primeiras declarações do candidato à liderança do PSD à entrada para o almoço, que decorreu no centro histórico, foram ainda um pouco condicionadas pelo debate entre os três candidatos que decorreu quarta-feira, na RTP. Para o vereador da Câmara de Cascais, ficou muita coisa por discutir no debate que lhe permitiu deixar de forma clara as diferenças entre os outros dois candidatos: Rui Rio e Luís Montenegro.

Reafirmando que tem uma posição congregadora e vontade de unir o partido, Pinto Luz diz representar o “refrescamento" de que o PSD precisa e que vai apostar em novos rostos para o combate das eleições autárquicas de 2021.

Satisfeito com a forma como lhe correu o debate na RTP, Pinto Luz promete ir, nesta campanha, aonde houver um militante. “Vou três vezes aos Açores, duas vezes à Madeira. Onde existir um militante lá estarei”, garantiu, acrescentando que o PSD "tem muitos rostos novos, gente talentosa a quem o partido nunca deu uma oportunidade. É com eles que eu quero construir o PSD”, disse.

Sobre o debate a três, o vereador cascalense discorda daqueles que dizem que os primeiros 15 minutos foram para lavar roupa suja. “Não considero que se trate de roupa suja. Na vida temos de fazer balanços e ao fim de dois anos de mandato na liderança do PSD é preciso prestar contas, não considero que se trate de lavar roupa suja”, insistiu.

Já durante o almoço, os jornalistas tentaram pôr o candidato a falar das eleições autárquicas, mas Pinto Luz não foi a jogo, recusando dizer se a recandidatura de Rui Moreira à Câmara do Porto para um terceiro mandato podia condicionar a escolha do candidato do PSD. “Nós não somos condicionáveis. A recandidatura de Rui Moreira influencia zero a estratégia do PSD. O partido sob a minha liderança não andará a discutir na praça pública o nome dos candidatos”, declarou, deixando a garantia de que as estruturas concelhias e distritais terão uma palavra a dizer sobre as escolhas autárquicas do partido.

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