Sporting perde com Gil Vicente e soma quarta derrota na Liga

Equipa de Barcelos triunfa por 3-1 e encerra um ciclo de três triunfos dos “leões” que não aproveitaram o deslize do Famalicão para se aproximarem do terceiro lugar

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Gil Vicente festeja o segundo golo em Barcelos LUSA/MANUEL FERNANDO ARAÚJO

Na ressaca da goleada aos holandeses do PSV (4-0), para a fase de grupos da Liga Europa, o Sporting regressou à realidade da Liga e caiu com estrondo em Barcelos. Frente ao Gil Vicente, os lisboetas acabaram derrotados por 3-1, somando a quarta derrota na prova.

No embate entre o experiente Vítor Oliveira e o novato Silas venceu a veterania. O treinador dos minhotos mostrou mais uma vez que em Barcelos manda a sua equipa, que ainda não sofreu qualquer derrota caseira esta temporada.

Demonstrou também que é possível uma equipa subir do amador Campeonato de Portugal (terceira divisão) e ser competitiva neste regresso (administrativo) ao principal escalão. O plantel sofreu uma revolução completa, com 20 novos jogadores, mas parece ter prescindido de uma temporada de estabilização. Para já, subiu ao sétimo posto, à condição.

Erro de Tiago Ilori

Muito organizados, serenos e eficazes no ataque, os gilistas cederam a posse de bola ao adversário, mas nunca deixaram de procurar a sua sorte junto às redes de Maximiano. Apostou também no erro do poderoso, mas instável, oponente.

E logo no primeiro erro comprometedor da defesa “leonina”, os minhotos deram o primeiro de três golpes fatais. Titular no centro da defesa, Tiago Ilori foi à linha lateral perder uma bola para Sandro Lima. O gilista entrou pelo flanco direito e fez um passe curto para o búlgaro Kraev finalizar. Uma oferta inesperada de uma defesa visitante que não sofrera qualquer golo nos últimos três encontros.

Com 70% de posse de bola ao final da primeira metade, os “leões” não conseguiam criar perigo. A primeira oportunidade e remate dos visitantes surgiu apenas aos 43’, com Wendel a atirar muito perto do poste direito do guarda-redes Dênis.

Grande passe de Bruno Fernandes

Um alerta para o que iria ocorrer pouco depois, nos quatro minutos de descontos do primeiro tempo, onde após uma perdida de Jesé, acabou por ser novamente Wendel a ter nos pés o empate, que não desperdiçou. Um lance iniciado com um grande passe do incontornável Bruno Fernandes.

Ficava tudo em aberto para a segunda parte, onde se esperaria um Sporting mais acutilante em termos ofensivos. Antevendo esta possibilidade, Vítor Oliveira reforçou o seu próprio ataque, na expectativa de aproveitar o adiantamento do adversário.

Entrou em campo o brasileiro Lourency que esteve na jogada do penálti que originou no segundo golo minhoto. Com um passe a rasgar a defesa visitante, o brasileiro isolou Baraye que foi derrubado por Acuña. Sandro Lima cobrou o castigo máximo e recolocar a sua equipa em vantagem.

Confusão com o VAR

Desta vez a reacção do Sporting foi um pouco mais caótica. Silas procurou mudar, refrescando o ataque, mas o seu colega no banco adversário acompanhou o lance e fez entrar na partida o ponta-de-lança Naidji. Mais uma aposta ganha.

Em cima dos 90’, Doumbia derrubou Lourency na área “leonina”, com o árbitro a assinalar fora-de-jogo em vez de penálti, após recorrer ao VAR. A consequente (longa) paragem na partida fez mal aos visitantes, que acabaram por sofrer o terceiro golo no nono minuto dos descontos. O protagonista foi precisamente Naidji que, sem oposição, bateu Maximiano.

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