Eram os anos 80, no princípio da década, já lá vão quase 40 anos. Não havia internet, nem telemóveis, nem sequer ainda cassetes video. Quase não havia sessões da Cinemateca, havia umas sessões no Palácio Foz. O cinema, se o queríamos ver, ou era na RTP2 — que na altura mostrava generosa e abundantemente o melhor cinema que se tinha feito e que se estava a fazer — ou em cópias quase podres de tantos riscos e saltos.
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