Descentralizar gabinetes provoca “obstáculo do contacto”, mas também tem “virtudes”

Deslocar secretarias de Estado para outras cidades que não Lisboa traz algumas dificuldades, mas também efeitos positivos. Diogo Feio, José Cesário e Pedro Duarte contam ao PÚBLICO a experiência que tiveram enquanto secretários de Estado a trabalhar fora da capital.

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Pedro Duarte foi secretário de Estado em Braga Nuno Ferreira Santos
,CDS - Festa do Povo
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Diogo Feio mudou o gabinete para Aveiro - mas tinha outro em Lisboa Adriano Miranda
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José Cesário exerceu o cargo durante oito meses em Coimbra lm miguel manso
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A secretaria de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, liderada por João Paulo Catarino, ficará em Castelo Branco Rui Gaudencio

Três das 50 secretarias de Estado do Governo, que tomou posse no dia 26 de Outubro, vão estar localizadas fora de Lisboa, mas a ideia não é nova. No XVI Governo Constitucional, liderado por Pedro Santana Lopes de Julho de 2004 a Março de 2005, houve seis gabinetes governamentais que foram deslocalizados: a Educação ficou em Aveiro, a Juventude em Braga, a Administração Local em Coimbra, a Agricultura na Golegã, o Turismo em Faro e a pasta dos Bens Culturais em Évora. Numa espécie de regresso ao passado, o PÚBLICO falou com três dos secretários de Estado do Governo de Santana Lopes que estiveram fora da capital para perceber as virtudes e os defeitos da solução. As opiniões sobre a opção não geram consenso. 

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