O compacto da marca nipónica, que beneficiou nesta geração de uma revisão total, foi o escolhido de 41 juradas, jornalistas do sector, em representação de 34 países, Portugal incluído.
O anúncio foi feito, este sábado, pela presidente e fundadora do prémio, Sandy Myhre, durante o Salão Automóvel do Dubai. “Este modelo está alinhado com [os gostos de] mais pessoas do que nunca e com o objectivo da Mazda em estabelecer um vínculo especial com os clientes, oferecendo produtos, tecnologias e serviços que atraem mais pessoas”, considerou o responsável global de Comunicação da marca, Ayumu Doi, através de uma nota em que afirma estar “encantado” com a distinção.
Para além de Carro do Ano, o Mazda3 conquistou a distinção de classe familiar, onde concorria com BMW Série 3 e Toyota Corolla. Noutras categorias, venceram Kia Soul EV (Eléctrico, contra Audi e-Tron Quattro e Tesla Model 3), BMW Série 8 (Luxo, em que competia com BMW X7 e Porsche Cayenne Coupé), Porsche 911 (Performance, ultrapassando Mercedes AMG A35/45 e Toyota GR Supra), Range Rover Evoque (SUV/Crossover, em que concorriam também Citroën C5 Aircross e Lexus UX) e Kia XCeed (Urbano, contra Renault Clio e Skoda Scala).
Paralelamente, foram divulgados os vencedores do prémio Carro de Sonho/ Holly Reich — Porsche Taycan — e da distinção Mulher de Mérito, atribuído a uma mulher que tenha contribuído significativamente para a indústria ou para o desporto automobilísticos: no caso, a CEO da Citroën, Linda Jackson. “Além de me distinguir, acredito que este prémio recompensa o sucesso da renovação da Citroën, num esforço que empreendi nos últimos cinco anos com as minhas equipas, de mulheres e homens apaixonados, às quais gostaria de agradecer. Este prémio também é deles!”, declarou, numa nota enviada à organização.
Criado em 2009, o prémio maior já distinguiu outros dez automóveis Jaguar XF (2010), Citroën DS3 e BMW Série 5 (2011), Range Rover Evoque (2012), Ford Fiesta Ecoboost (2013), Mercedes-Benz Classe S (2014), Volvo XC90 (2015), Jaguar F-Pace (2016), Hyundai Ioniq (2017) e Volvo XC-40 (2018).
“Naturalmente que cada pessoa vê o automóvel de forma diferente, independentemente do género, mas há estatísticas — o sector automóvel, aliás, gasta milhões nestas acções — que indicam que a mulher compra um carro primeiro tendo em conta a segurança e depois o valor real; só depois vêm os itens de transporte e fantasia”, explica ao PÚBLICO Sandy Myhre, a neozelandesa fundadora do Women's World Car of the Year.