Na noite em que o deutsche mark foi ter com os alemães de Leste
É preciso ter ido a Berlim nesses dias para se sentir na pele o que era a vida do lado de lá. Sem cor, sem escolha, sem liberdade, sem opções, sem futuro, sem expectativa. Sem nada. Uma prisão gigantesca onde era sempre conveniente olhar por cima do ombro, porque a Stasi era omnipresente.
Ainda era preciso atravessar a fronteira entre as duas metades de Berlim no famoso Checkpoint Charlie, guarda avançada da zona americana da cidade. Do lado de cá, um simpático marine rapidamente abriu a porta de vidro que dava acesso à curta zona de ninguém em direcção à segunda porta, onde aguardava um ainda sorumbático soldado da RDA.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.