PCP quer ouvir ministra da Saúde e médicos sobre fecho nocturno das urgências pediátricas do Garcia de Orta

Requerimento será votado na próxima semana. Além da ministra, os comunistas querem explicações também da administração do hospital. Urgências pediátricas nocturnas fecharão durante seis meses.

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O requerimento deverá ser votado na próxima terça-feira na reunião da comissão parlamentar de Saúde Enric Vives-Rubio

Os comunistas vão pedir a ida ao Parlamento da ministra da Saúde, Marta Temido, do conselho de administração do Hospital Garcia de Orta e do Sindicato dos Médicos da Zona Sul para explicarem as circunstâncias do encerramento das urgências pediátricas daquele hospital no período nocturno durante os próximos seis meses. O requerimento deverá ser votado na próxima terça-feira na reunião da comissão parlamentar de Saúde.

A denúncia do encerramento das urgências pediátricas do Garcia de Orta durante a noite a partir de 18 de Novembro e por um período de seis meses foi feita nesta sexta-feira pela Comissão de Utentes do Seixal. Mas a administração do hospital não quis confirmar nem desmentir o assunto.

Nas últimas semanas, estas urgências não têm funcionado ao fim-de-semana devido à falta de médicos. Isso implica que, naquela região da margem sul, não haja urgências pediátricas, obrigando os doentes a deslocarem-se para Lisboa, o que significa ter que lidar com os constrangimentos da travessia da Ponte 25 de Abril ou da Vasco da Gama, realça o PCP no requerimento.

“É o acesso à saúde de crianças e jovens que fica assim comprometido. A ruptura do serviço de urgência pediátrica do Hospital Garcia de Orta, devido à carência de médicos pediatras é fruto do desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde”, criticam os comunistas.

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