Gosta de cantar, pronto
As canções são o diálogo e fazem-se também a narrativa. Se tem sido assim ao longo da filmografia de João Nicolau, talvez isso seja mais verdade que nunca em Technoboss. Luís José Martins, director musical ao lado dos compositores Pedro Silva Martins e Norberto Lobo, conta a história dessa verdade.
Luís Rovisco tem uma vida normal. Divorciado, um gato em casa por companhia, um neto à espera à porta da escola, emprego rotineiro nas suas deambulações (os avanços tecnológicos atrapalham, mas nada que o proverbial desenrascanço não ultrapasse). Luís Rovisco atravessa essa vida normal a caminho da reforma com descontracção polvilhada de humor seco, do escritório em bairro de prédios-caixote para a casa em bairro semelhante, do escritório para o hotel lá longe onde o trabalho o chama. E Luís Rovisco canta.
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