O Porto terá sempre o Palácio de Cristal
Mais de século e meio de vida, muitas coisas para contar. O palácio que há muito deixou de o ser é agora “arena”: debaixo da já icónica cúpula verde, reabriu renovado e modernizado para espectáculos, congressos, feiras. É apenas o mais recente capítulo de uma história que revisitamos, desde a revolução industrial até à “revolução turística” – sempre bem no centro dos Jardins do Palácio.
Ainda há obras em torno do então ainda Pavilhão Rosa Mota uma semana antes da sua reabertura, mas no jardim fronteiro é outra a azáfama. Ao início da tarde, alguns dos seus bancos estão ocupados (um casal de turistas debruça-se sobre um mapa, vários casais conversam, alguns solitários olham), chegam muitos grupos e mais chegarão, entra um, passa outra, num vaivém constante. Uma turista aproxima-se e tira uma foto à estátua do Verão, mesmo ao nosso lado (as quatro estações estão aqui representadas). Os faisões parecem-nos mais numerosos e ousam novos territórios nos Jardins do Palácio de Cristal.
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