Aldina Duarte: o fascismo levou-lhe a infância, o fado deu-lhe a vida adulta
Em comemoração dos 25 anos da sua ligação profissional ao fado, Aldina Duarte atira-se a clássicos de Tony de Matos, Amália, Carlos do Carmo, Maria da Fé ou Beatriz da Conceição. Roubados é Aldina a mostrar-nos o fado como razão de viver.
Houve duas revoluções na vida de Aldina Duarte. A primeira pôs fim ao longo período da ditadura que sufocou Portugal durante 48 anos. A infância, acusa Aldina, foi-lhe roubada pelo fascismo (o pai morreu na Guerra Colonial). Uma infância em que se lembra de viver rodeada de violência – física e não só – e de pobreza; anos que, reconhece, a equiparam com o estofo para resistir ao sofrimento.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.