Trump quer travar impeachment à força, Bannon aconselha calma e profissionalismo

Congressistas republicanos invadiram a sala onde decorrem as audições do processo de impugnação um dia depois de o Presidente lhes ter pedido para serem “duros”. EX-director de campanha de Trump diz que o caso é sério e que é preciso deixar de falar em “notícias falsas” e “caça às bruxas”.

Congressistas do Partido Republicano falam aos jornalistas antes de invadirem a sala das audições no processo de impugnação
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Congressistas do Partido Republicano falam aos jornalistas antes de invadirem a sala das audições no processo de impugnação Reuters/CARLOS JASSO
Steve Scalise, n.º 2 do Partido Republicano, foi um dos líderes do protesto
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Steve Scalise, n.º 2 do Partido Republicano, foi um dos líderes do protesto Reuters/YURI GRIPAS

Faltavam 15 minutos para as 10h da manhã, na quarta-feira, e os congressistas norte-americanos que trabalham no processo de impugnação do Presidente Donald Trump faziam tempo para começarem a ouvir mais uma testemunha. Tal como tem acontecido no último mês, a audição a Laura Cooper, adjunta do Departamento de Defesa para a Rússia, Ucrânia e Eurásia, ia ter lugar à porta fechada, numa das salas de segurança reforçada que existem no edifício da Câmara dos Representantes –​ uma espécie de esconderijo onde os congressistas se refugiam para lerem documentos ultra-secretos sem o risco de serem espiados, ou para fazerem perguntas difíceis a testemunhas num processo de impeachment.

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