“O problema da droga deixou de ser uma prioridade para muitos países”
Alexis Goosdeel, director do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, lamenta que a crise e o facto de os toxicodependentes terem deixado de se injectar na praça pública tenham levado a um desinvestimento nas políticas de tratamento e de redução de danos.
O director do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, Alexis Goodsdeel, culpa a crise e os consequentes programas de austeridade pelo desinvestimento nas políticas de tratamento e de redução de danos associados ao consumo de droga. Com as dependências “mais presentes do que nunca”, alerta ainda para o risco de a maior invisibilidade dos consumos, que deixaram de se fazer a céu aberto na generalidade das cidades, agravar ainda mais o desinvestimento nesta área, numa altura em que a Europa enfrenta um aumento “tremendo” da potência e da pureza das drogas (logo do seu potencial letal).
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.