Falta de condições para emergência médica obriga INEM a transferir helicóptero para Viseu

A decisão está relacionada com o facto de o heliporto de Santa Comba Dão apenas reunir condições para ser detentor de uma autorização para fins de protecção civil.

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daniel rocha/arquivo

A falta de condições para operações de emergência médica no heliporto de Santa Comba Dão obrigou o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a transferir o seu helicóptero para o aeródromo de Viseu, foi anunciado esta terça-feira.

“O INEM recebeu hoje a informação que o helicóptero de emergência médica sediado no heliporto de Santa Comba Dão teria de suspender imediatamente a sua actividade neste heliporto”, refere o INEM em comunicado. Segundo o documento, esta decisão foi comunicada pela empresa Babcock, responsável pela gestão da operação, aeronavegabilidade permanente e manutenção do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica (SHEM) do INEM.

“Está relacionada com o facto de a empresa ter sido notificada pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) que o heliporto de Santa Comba Dão apenas reúne condições para ser detentor de uma autorização para fins de protecção civil, que não pode incluir as operações de emergência médica”, frisa.

O INEM explica que, à luz dos regulamentos em vigor, o heliporto em Santa Comba Dão não pode ser certificado como Base de Operações de Helicópteros de Emergência Médica. “Com base nesta informação, o INEM viu-se obrigado, no imediato, a tomar as medidas adequadas para garantir as melhores condições para o cumprimento da actividade do SHEM, transferindo este helicóptero para o Aeródromo Municipal de Viseu”, adianta.

Para o INEM, “esta solução irá permitir manter toda a operacionalidade desta aeronave, sem colocar em causa a capacidade de resposta na área de actuação do respectivo meio de emergência médica”. O Instituto diz que outros esclarecimentos sobre as questões técnicas relacionadas com as operações aeronáuticas e a certificação desta infra-estrutura “devem ser solicitados à Babcock ou à ANAC”.