Semana de protestos climáticos acabou com 1445 detidos em Londres

A polícia britânica ordenou o fim das manifestações esta segunda-feira.

Uma activista do movimento Extinction Rebellion num protesto esta terça-feira
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Uma activista do movimento Extinction Rebellion num protesto esta terça-feira LUSA/ANDY RAIN
A divulgadora de ci Emily Grossman is led away by police during an Extinction Rebellion protest to highlight the role of banks in financing fossil fuel projects undermining the 2015 Paris Agreement to curb climate change, in London, Britain, October 14, 2
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A divulgadora de ciência Emily Grossman é retirada pela polícia Reuters/KIMWEI MCCARTHY
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Um activista removido pela polícia Reuters/LOUISE JASPER
,Rebelião de Extinção
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O rabi Rabbi Jeffrey Newman momentos antes de ser detido, num protesto do movimento Extinction Rebellion na segunda-feira Reuters/EXTINCTION REBELLION
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Uma manifestante bloqueia uma porta do Baclays Bank em Canary Wharf, na segunda-feira Reuters/DYLAN MARTINEZ
Margaret Atwood
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A escritora Margaret Atwood exibe o símbolo do movimento Reuters/EXTINCTION REBELLION
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Reuters/HENRY NICHOLLS

A polícia britânica ordenou o fim das manifestações do grupo Extinction Rebellion esta segunda-feira, depois de uma semana de protestos baseados na desobediência civil que tiveram como alvo edifícios governamentais e de instituições financeiras, de forma a paralisar partes da cidade. Até agora foram detidas 1445 pessoas em Londres. De acordo com o grupo, outras tantas foram detidas noutras 20 cidades, de Bruxelas a Nova Iorque.

“Qualquer grupo ligado ao movimento do Extinction Rebellion tem de parar os seus protestos em Londres”, disse a polícia em comunicado.

“A emergência climática e ecológica não vai desaparecer e continuamos resolvidos a enfrentá-la”, respondeu o grupo, que esta terça-feira teve como alvo a autoridade de transportes e ontem os escritórios da gestora de fundos BlackRock.

Segundo a Reuters, cerca de 400 cientistas apoiam publicamente esta campanha de desobediência civil para forçar os governos a tomar acções concretas contra as alterações climáticas.

O movimento defende a desobediência civil pacífica, com os activistas a ficarem sentados ou deitados no chão, o que leva a que tenham de ser retirados pela polícia. Em Portugal, organizou uma manifestação no dia da última greve e marcha climática.