A importância da ideologia e a crise do PSD
Duvido que os clones de Relvas, entre o avental e os negócios, conseguissem chegar sequer ao medíocre mais. Querem saber quem “deu cabo do partido”? Eles.
Como era de esperar, o assalto à liderança de Rui Rio surgiu outra vez com fúria e bragadoccio depois das eleições. Penso que ninguém tinha dúvidas sobre o que iria acontecer, tanto mais que esse assalto começou logo que Rio ganhou as eleições a Santana Lopes, e não esmoreceu nunca. Na verdade, os seus opositores internos deram origem a uma cisão, a Aliança de Lopes, o homem que mais jurava no peito pelo PPD/PSD e que sempre que perdia uma eleição ameaçava formar um novo partido. Actuando com dolo, visto que aceitou a proposta ingénua de Rio de dar aos seus apoiantes um número significativo de lugares no Conselho Nacional, Santana Lopes conseguiu a proeza de, sendo o nome mais conhecido entre os pequenos partidos, ter sido o único a não ter uma representação parlamentar. Mas os votos que levou, poucos que fossem, saíram do PSD.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.