“O importante é não matar a gente. Se não matar a gente, tá bom”
Em São Paulo há uma aldeia guarani onde os habitantes reclamam o direito a escrever a sua história. É uma escrita cheia de contaminações, num país de identidade mestiça que Mário de Andrade satirizou em Macunaíma, publicado em 1928. Estamos no mundo onde homens viram bicho, a morte não é para sempre e o lamento pode ter fim. É a quarta etapa da série de reportagens Viagem ao país do Futuro, que estamos a realizar pelo Brasil ao longo de um ano.
Em São Paulo há uma aldeia guarani onde os habitantes reclamam o direito a escrever a sua história. Na sua língua e na língua dos brancos do Brasil. É uma escrita cheia de contaminações, talvez a única capaz de fazer sentido num país de identidade mestiça que Mário de Andrade satirizou no clássico Macunaíma, e Olívio Jekupé, o guarani, pratica nos livros que escreve para crianças. Estamos no mundo onde homens viram bicho, a morte não é para sempre e o lamento pode ter fim.
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