Acabou-se a sorte
O primeiro responsável pela criação do personagem político que a partir de fim do mês vai representar a extrema-direita no parlamento tem nome. Chama-se Pedro Passos Coelho.
Nunca fui adepto de nenhuma das teorias supostamente explicativas da ausência da extrema-direita da nossa política parlamentar. Para alguns era a coesão dos partidos do centro, para outros ainda o tipo de imigração no país, ou a bonomia dos portugueses, ou (com mais plausibilidade) a memória recente do fascismo e do colonialismo. Tudo boas histórias, algumas delas inteligentes. Mas apenas histórias.
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