Johnson quer cumprir o “Brexit” ou “morrer a tentá-lo” e espera dos tories o mesmo sacrifício

Um dos mais dramáticos e reformadores congressos dos conservadores britânicos arranca este domingo. Estratégia kamikaze do Governo para a saída da UE já mudou a face do partido e ameaça pôr em causa a sua herança e identidade.

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Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido Reuters/HENRY NICHOLLS

É o partido eleitoralmente mais bem-sucedido do Reino Unido, guiou o país em alguns dos períodos críticos da sua História e construiu, durante décadas, a reputação de organização política pragmática, competente e, acima de tudo, responsável. Nos dias que correm, porém, e mesmo estando à frente do Governo britânico, o Partido Conservador goza a fama contrária e corre sérios riscos de implodir. Ou de se transformar definitivamente em algo que nunca foi: um partido populista. É este o estado de espírito que os seus delegados enfrentam quando se reunirem, em Manchester, entre este domingo e quarta-feira, num congresso que pode decisivo para o rumo a seguir pelo partido. 

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