O Miles de hoje, o Coltrane de sempre

Num mesmo mês, vemos chegar gravações inéditas de Miles Davis e John Coltrane. Em sentidos diversos, Miles foi trabalhado para dialogar com 2019, Coltrane foi deixado em 1964.

Foto
Richard Rothman e Herb Snitzer/Michael Ochs Archives/Getty Images

Scritti Politti, Michael Jackson, Mr. Mister ou Cyndi Lauper. Em meados dos anos 80, Miles Davis mantinha a televisão na sua casa de Malibu sempre ligada na MTV e o volume era mantido num nível mínimo até que algum nome como os acima referidos surgisse no ecrã. Só então o trompetista carregava no som, à espera de se encantar com alguma canção pop. Quando isso, de facto, acontecia, pedia depois à editora que lhe enviassem o álbum e “ouvia esses discos repetidamente, escolhendo as canções pop que queria tocar”, lembra Vincent Wilburn Jr., sobrinho de Miles.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar