As concertinas devolveram a Barrenta ao mapa

Nada ligava a aldeia do concelho de Porto de Mós à concertina até aqui chegar um autocarro com 40 tocadores. Dezoito anos depois, há uma escola, uma banda e uma festa com meio milhar de músicos e 10 mil visitantes. De uma aldeia esquecida na serra de Aire, a concertina ecoa agora pelo país.

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Sergio Azenha
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Pouco passa das 21h de um dia de semana. A força dos candeeiros de rua mal chega para vencer a penumbra da serra. Ouvem-se conversas e talheres para lá das portas, abertas para o calor de Setembro. À medida que nos aproximamos do Centro Cultural da Barrenta, no largo principal, o burburinho aumenta. O palco das festas da terra, realizadas em meados de Agosto, ainda aqui está.

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