“Em Angola, faltou ousadia no processo de criação das autarquias”
Carlos Pacatolo diz que se registaram progressos em termos de liberdade de pensamento, de expressão e de imprensa em Angola e por isso, há condições para o Afrobarómetro contar com dados do país.
Angola está num processo de transição política. Com o fim dos 38 anos de poder de José Eduardo dos Santos e a chegada de João Lourenço à presidência, registaram-se progressos na liberdade de pensamento, de expressão e de imprensa, a ponto de o Afrobarómetro — que, desde 1999, realiza estudos de opinião sobre democracia e boa governação em África —, ter decidido que há condições para contar, a partir deste ano, com dados de Angola. Além disso, há um processo de descentralização em curso, com a criação de autarquias e eleições autárquicas marcadas para 2010, estando os projectos e as propostas de lei a serem discutidos na especialidade na Assembleia Nacional.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.