Surfista português Frederico Morais apurado para os Jogos Olímpicos
Frederico Morais vai terminar o Mundial de surf como o melhor melhor europeu.
O português Frederico Morais fez história este sábado ao garantir um lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, ao assegurar que vai terminar os Mundiais de surf, a decorrem em Miyazaki, no Japão, como o melhor europeu. Esta será a primeira vez que o surf é modalidade olímpica.
Frederico Morais, que perdeu na sexta ronda e foi relegado para as repescagens, beneficiou da eliminação do alemão Leon Glatzer, do espanhol Vicente Romero e do italiano Angelo Bonomielli, que eram os outros europeus ainda em competição.
Desta forma, ‘Kikas’, de 27 anos, assegurou a presença em Tóquio2020, no que vai ser a estreia da modalidade em Jogos Olímpicos.
Na jornada deste sábado, e depois de na véspera ter ultrapassado as rondas três, quatro e cinco, Frederico Morais foi afastado na sexta, ao ser terceiro, com 12,83 pontos, atrás dos norte-americanos Kolohe Andino, número 3 mundial, com 14,00, e Kelly Slater, que havia batido na quarta, que somou 15,66.
Andino e Slater, 11 vezes campeão mundial, vão disputar a sétima eliminatória face aos brasileiros Gabriel Medina e Ítalo Ferreira.
Por seu lado, o português foi relegado para a 10.ª ronda das repescagens, na qual vai defrontar, no domingo, o indonésio Rio Waida e o japonês Shun Murakami, que lutam pela vaga asiática nos Jogos Olímpicos Tóquio2020.
Nas repescagens, também ainda estão o marroquino Ramzi Boukhiam, o brasileiro Filipe Toledo e o neozelandês Billy Staimand, que se defrontam igualmente na 10.ª ronda.
Quanto aos europeus que ainda estavam em prova (Glatzer, Romero e Bonomielli), foram todas afastados na oitava ronda das repescagens.
Frederico Morais: “Adorava competir por Portugal nos Jogos Olímpicos"
Em Fevereiro, Frederico Morais ainda na qualidade de surfista português com maiores possibilidades de vir a competir no quadro dos Jogos Olímpicos, em Tóquio 2020, admitia que “adorava competir por Portugal nos Jogos Olímpicos”. “Gostava muito, era um orgulho enorme e há de ser um objectivo. O surf já é um desporto superprofissional, mas acho que os Jogos Olímpicos vão trazer ainda mais profissionalismo ao nosso mundo do surf. E acaba por dar mais força ao surf, porque há pessoas que nunca ouviram falar de surf que vão ouvir falar por causa dos Jogos Olímpicos”, afirmou, em entrevista à Lusa.