Retrato em mosaicos
Peregrinação é sobretudo um magistral retrato do mundo e do seu autor. É um estranho objecto literário: não é um romance, nem um livro de viagens, nem de memórias, tão-pouco uma autobiografia.
No final de 2018, o escritor francês Olivier Rolin (n. 1947), a convite da Fundação Dom Luís I, passou dois meses numa residência literária em Cascais. Foi lá que escreveu grande parte do livro agora traduzido — publicado ao mesmo tempo em França, pela editora Gallimard, com o título Extérieur Monde, acaba de ser incluído na lista final dos candidatos ao prémio Goncourt. O título Peregrinação foi escolhido pelo autor para a edição portuguesa.
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