PS pode estar mais perto da maioria absoluta, à custa do Bloco e PCP

A sondagem revelada pelo Expresso esta sexta-feira mostra a direita “congelada” e reduzida a 28% das intenções de voto.

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A subida do PS coincide com a queda das duas outras forças políticas da “gerigonça” LUSA/NUNO FOX

A sondagem para as eleições legislativas publicada esta sexta-feira pelo Expresso e pela SIC dá razões ao PS para sorrir e mostra os socialistas no perímetro da maioria absoluta. De acordo com os números divulgados, 42% dos inquiridos diz que a 6 de Outubro irá votar PS. O resultado dá ao partido de António Costa uma confortável margem de 19 pontos percentuais face ao segundo partido mais votado, o PSD. O estudo de opinião foi feito pelo ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC e é dirigido por Pedro Magalhães. 

A subida do PS coincide com a queda das duas outras forças políticas da “gerigonça”. De acordo com os dados recolhidos, comparativamente à última sondagem de Junho, o Bloco de Esquerda e a CDU perdem dois pontos percentuais cada. Somados, os dois pontos percentuais correspondem à subida de quatro pontos do PS, já que todos os outros partidos mantêm os seus resultados. Em relação à sondagem de Junho, o Bloco de Esquerda cai de 11% para 9%. Já a CDU cai de 8% para 6%.

O PSD de Rui Rio continua estabilizado nos 23%, mantendo a mesma estimativa de intenção de votos em relação à sondagem de Junho, feita pelas mesmas instituições.

O mesmo acontece com o CDS. O partido de Assunção Cristas não ultrapassa os 5% nesta sondagem. Se juntarmos os dois partidos de centro-direita, o PSD e CDS somam 28% das intenções de voto, um valor baixo comparativamente aos resultados das últimas legislativas, em 2015. Nesse ano, a coligação Portugal À Frente (PàF), que unia o PSD e CDS, conseguiu 36,86% dos votos.

Também o PAN mantém as mesmas intenções de voto e ronda os 4%. Já o acumulado dos restantes partidos soma 5% das intenções de voto. Já os votos em branco e nulos reúnem 6% dos votos.

A amostra da sondagem foi constituída por 801 entrevistas presenciais realizadas entre 24 de Agosto e 5 de Setembro e a margem de erro é de 3,5%.

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