Quase 16 mil condutores apanhados este ano sem cinto de segurança ou cadeirinhas

Este ano e até ao dia 31 de Agosto, a GNR detectou quase 16 mil condutores que não usavam o cinto de segurança ou as cadeirinhas para crianças. A acção de fiscalização decorre a partir de segunda-feira, 9 de Setembro, e dura até dia 15 de Setembro.

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Enric Vives-Rubio

A GNR vai reforçar a fiscalização, a partir de segunda-feira, do uso de cintos de segurança, cadeirinhas para crianças e dos capacetes para promover “comportamentos mais seguros” e “diminuir a gravidade” dos acidentes, indicou hoje a corporação.

Em 2018, a GNR detectou cerca de 19.000 condutores que não usavam o uso do cinto de segurança, ou estavam a utilizá-lo incorrectamente, 1446 por não-utilização das cadeirinhas para crianças e 936 por não utilizarem capacete durante a condução de motas. Este ano e até ao dia 31 de Agosto, a GNR detectou quase 16.000 condutores que não usavam o cinto de segurança ou as cadeirinhas para crianças e 638 condutores de motas que não utilizavam o capacete, além de terem sido detidos 739 condutores por não terem habilitação legal para conduzir este tipo de veículos.

A operação “de fiscalização intensiva”, que se chama “Protecção máxima, risco mínimo”, vai decorrer até 15 de Setembro em todo o país, refere a Guarda Nacional Republicana, em comunicado. A corporação destaca que a operação tem o objectivo de “promover comportamentos mais seguros por parte dos condutores e ocupantes dos veículos e diminuir a gravidade das consequências dos acidentes de viação”.

Segundo a GNR, o cinto de segurança e o sistema de retenção para crianças (SRC) têm por finalidade impedir a projecção dos ocupantes, minimizando a gravidade dos ferimentos, em caso de acidente de viação, enquanto o capacete constitui o principal dispositivo de segurança para os condutores das motas e tem por função absorver parte da energia do impacto, estimando-se que o uso seja responsável por evitar 50% das mortes em desastres.

Durante a operação, a GNR vai alertar os condutores para “a importância da utilização dos dispositivos de segurança passiva, especialmente para os condutores de veículos de duas rodas a motor”, tendo em conta que constituem um grupo de risco pelas consequências dos acidentes serem normalmente graves devido à menor capacidade de protecção em caso de colisão ou despiste.