“Se formarmos mais 10 mil estudantes não vamos resolver a falta de médicos”

Representante da Ordem dos Médicos afirma que o problema está na dificuldade em formar especialistas. Se se corrigissem as deficiências no SNS haveria mais “300 a 400 vagas para formação” de médicos, diz o bastonário.

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Paulo Pimenta

Ter mais estudantes de medicina não vai resolver a falta de médicos em Portugal, afirma Carlos Cortes, presidente do Conselho Nacional da Pós-Graduação (CNPG) da Ordem dos Médicos. “O problema não está nos estudantes de medicina, está no internato médico e na dificuldade em formar médicos especialistas. As pessoas têm de perceber que se começarmos a formar 10 mil estudantes não vamos resolver a falta de médicos. Falsamente, a questão é colocada aí. O país tem de se concentrar nos hospitais e centros de saúde e melhorar aí para termos mais capacidade formativa”, aponta o também presidente da secção regional centro da Ordem dos Médicos.

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