Wolverhampton o mais complicado para o Sp. Braga
Emblema inglês recheado de portugueses surge como o opositor mais complicado para os bracarenses na prova europeia.
Depois da dupla vitória sobre o Spartak de Moscovo, a equipa liderada por Sá Pinto teve um sorteio agridoce. Embora tenham conseguido evitar os “tubarões” do Pote 1 — calhando na rifa os turcos do Besiktas —, o SC Braga terá de medir forças com o Wolverhampton de Nuno Espírito Santo, a suposta “fava” do Pote 3 do sorteio. O Grupo K fica completo com o Slovan de Bratislava, que deixou pelo caminho os gregos do PAOK de Salónica, orientados pelo português Abel Ferreira.
Em teoria, o obstáculo mais complexo para os “arsenalistas” será os “wolves”, comandados por Nuno Espírito Santo. Com o plantel recheado de portugueses — sete, entre os quais o avançado Pedro Neto, formado pelos minhotos —, o Wolverhampton parece ter perdido algum fôlego amealhado durante a pré-temporada: neste arranque de temporada, os “wolves” não foram além de três empates nas três partidas iniciais da Liga inglesa. No apuramento para a Liga Europa, contudo, mantêm um registo imaculado: seis vitórias em outras tantas partidas.
O Beskitas, cabeça de série do grupo, é o emblema com menor rotação na presente temporada. O terceiro lugar obtido na época transacta ditou o apuramento directo para a Liga Europa, sendo que os turcos apenas realizaram três partidas. Em jogos oficiais, os turcos saíram vergados por uma goleada na jornada inaugural do campeonato, redimindo-se com o mesmo resultado na segunda partida. Após uma limpeza do plantel — que se estendeu a Ricardo Quaresma, antigo capitão e símbolo do clube —, o treinador Senol Günes conta com vários jogadores da formação, como forma de fazer frente à crise financeira que atravessa o clube e a Liga turca.
Por último, o Bratislava colocou um ponto final a um interregno que se prolongava desde 2014-15, ao garantir o apuramento para a fase de grupos da Liga Europa. As exibições da equipa — que está na liderança do campeonato eslovaco com cinco vitórias e um empate — têm agradado aos adeptos, esperançosos por um regresso aos tempos de glória europeia da década de 60.