Morreu a piloto Jessi Combs quando tentava bater recorde de velocidade
Profissional de televisão mas com a paixão pela velocidade, a norte-americana era a mulher mais rápida do mundo ao volante de um automóvel.
A piloto Jessi Combs morreu terça-feira na sequência de um acidente de viação no deserto de Alvord, no Estado norte-americano de Oregon, quando tentava bater o recorde mundial de velocidade em terra, segundo fontes policiais.
A morte da piloto foi confirmada na quarta-feira pelo gabinete do xerife do Condado de Harney.
“O sonho mais notável de Jessi era tornar-se a mulher mais rápida do mundo, um sonho que perseguia desde 2012”, disse a família em comunicado confirmando a morte da apresentadora de televisão num acidente na terça-feira.
Natural de Rapid City, na Dakota do Sul, Combs tinha 36 anos e era a principal piloto da equipa norte-americana de corridas North American Eagle.
Jessi Combs detém o recorde de velocidade feminina num veículo de quatro rodas. O feito foi alcançado depois de ter conseguido bater os 637km/h ao volante do seu “North American Eagle Supersonic Speed Challenger”.
Recentemente, Jesse Combs tinha conseguido atingir os 773km/h, em Outubro do ano passado. No entanto o recorde não foi homologado, uma vez que são precisos dois percursos para validar a velocidade média e foi apenas feito um.
As autoridades, que ainda estão a investigar as causas do acidente, indicaram que a equipa estava a testar uma secção de aproximadamente oito quilómetros do deserto, no sudeste do Oregon.
O objectivo dos testes de Combs, feitos numa área onde são realizados muitos testes e corridas, era quebrar o recorde de velocidade em terra estabelecida no deserto de Black Rock, no Nevada, em 1997, além do seu próprio recorde alcançado no ano passado.
“Pode parecer um pouco louco andar directamente em direcção à linha de fogo, mas aqueles que estão dispostos são os que conseguem grandes coisas”, escreveu Jessi Combs recentemente na sua conta no Instagram.
“As pessoas dizem que eu sou louca. Eu agradeço”, disse.
A notícia da sua morte foi confirmada nas redes sociais por Terry Madden, parceiro e membro da equipa de Combs, que disse que a piloto morreu “num acidente horrível” e que ele foi “o primeiro a chegar” ao local do acidente.
“Fizemos tudo o que era humanamente possível para salvá-la”, disse Madden quarta-feira na sua conta do Instagram.