Arles tem 50 anos e já só olha para a frente

Houve rolhas de champanhe a saltar, mas os Encontros de Arles deste ano não perderam muito tempo em rememorações ou exercícios de auto-elogio. Na 50.ª edição, brilham vários curadores e lembra-se como a fotografia é uma arma de subversão.

Foto
, Anónimo, 1953/Cortesia The Anonymous Project,Anónimo, 1953/Cortesia The Anonymous Project

Houve festa. Mas foi q.b.. Quem não soubesse que os Encontros de Fotografia de Arles estão a comemorar 50 anos talvez não descobrisse logo ao saltar de sala em sala, entre as cinco dezenas de exposições que dão corpo a esta edição (até 22 de Setembro). Nesta entrada na meia-idade, o festival parece mais focado no que está para vir do que no foguetório e no chantilly das datas redondas. Apenas uma pequena parte da programação (três exposições) procura a história dos Encontros ou reflexões mais específicas sobre o passado, como o que de melhor se publicou no campo dos fotolivros nos últimos 50 anos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar