“Ou seja, comecei a fazer parte da festa”
Quando Ginjal já parecia arrumado numa gaveta, Nuno Andrade decidiu candidatá-lo a um dos prémios mais reputados para artistas emergentes. Ganhou. Um pouco a contragosto, nos últimos meses voltou a dançar com os bailarinos que frequentavam o Espaço Gingal, em Almada, onde passou um ano e meio.
No primeiro em ano em que pensou candidatar-se já foi tarde de mais. O prazo tinha acabado. Para não correr o risco de ficar de fora do grupo de possíveis vencedores do Prémio HSBC para a Fotografia, Nuno Andrade (Lisboa, 1974) escreveu um lembrete no telemóvel (qualquer coisa como “mandar candidatura para a HSBC”). Na data agendada, o telefone tocou, Nuno mandou a candidatura e em Fevereiro deste ano ficou a saber que tinha vencido um dos mais reputados prémios europeus de artistas emergentes no campo da fotografia. Ginjal, o trabalho com que se candidatou, aborda as pessoas que procuram os bailes do Espaço Ginjal, em Almada. Este ensaio acaba de ser publicado pela Éditions Xavier Barral e pode ser visto até ao final de Agosto na Galerie Voies Off, em Arles. Conversa à sombra, com testes de som de um auditório dos Encontros pelo meio.
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