La Graciosa, a Canária mais próxima do nirvana
A Graciosa é a oitava e menos povoada das Canárias. Uma ilha pequena, quase deserta, já declarada santuário natural e reserva marinha. Lá não há muito para fazer. Mas, por isso mesmo, é um paraíso para amantes de solidão, desportos radicais e caças ao tesouro.
O impulso de descoberta e a vontade de partir jogam a favor da Graciosa. Sobretudo do alto do Mirador del Rio, no extremo mais setentrional de Lanzarote. O miradouro, alcandorado na ponta da falésia que cai 475 metros a pique sobre o Atlântico, é espectacular pela localização, como pela arquitectura “orgânica” com a assinatura do célebre César Manrique, em 1973. Mas o mais impressionante do Mirador del Rio acaba por ser a vista aérea que oferece sobre o arquipélago Chinijo (pequeno), um conjunto de cinco ilhéus que se alonga na diagonal para nordeste. É uma revelação, porque estas são as Canárias que não constam dos folhetos, que os magotes de turistas que estagiam nas ilhas maiores nem chegam a saber que existem.
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