São 86 anos de futebol português ao mais alto nível resumidos em números. Um retrato do que tem sido a vida do principal campeonato nacional. E há muito mais a descobrir além da constatação da hegemonia dos apelidados três “grandes”, por serem os únicos que não falharam nenhuma edição da prova, cuja primeira edição remonta à temporada de 1934/35, ganha pelo FC Porto.
A crescer praticamente desde a sua criação, a I Liga arrancou com oito emblemas, um deles já extinto — o União de Lisboa —, sendo que desses oito apenas cinco competem hoje em dia no principal escalão. No final dos anos 80 do século passado, o número de participantes atingiu o seu máximo e chegou aos 20, tendo, posteriormente, descido para os 18, caído para os 16, e se fixado, de 2015/16 até hoje, novamente nos 18.
Pontos por épocaCampeão
Clube extinto
Época com mais pontos por clube
Vencedor da Taça de Portugal
A alteração do número de pontos por vitória (de dois para três) foi outro dos momentos marcantes na história do principal campeonato português de futebol. A partir desse momento, nunca houve um campeão nacional com menos de 69 pontos, enquanto o máximo alcançado foi de 88 pontos. E só cinco emblemas estiveram sempre presentes na I Liga desde aquela modificação estrutural, além dos “totalistas” Benfica, FC Porto e Sporting: Sp. Braga e Marítimo.
Dos 72 clubes primodivisionários, nove acabaram por desaparecer ao longo do tempo, sendo que aquele que há mais tempo não está na companhia dos melhores — 81 anos — e ainda resiste é o Casa Pia, este ano promovido ao segundo escalão do futebol português. Mas se fizermos um zoom e olharmos apenas para este século, passamos a ter apenas 38 clubes a poderem vangloriar-se de terem competido na I Liga.