De guarda-redes a “salvador” de clubes em desespero

Depois de uma carreira discreta como guarda-redes, Luiz Carlos Stefan de Andrade usou a rede de contactos que fez em Macau para se tornar empresário. É um dos pioneiros do vaivém de jogadores de futebol entre Portugal e a China. Mas, nos últimos anos, este brasileiro tem apostado na compra de clubes em desespero financeiro e desportivo para os tentar valorizar e vender logo de seguida. Um retrato dos novos tempos do futebol português, onde há clubes que aceitam tudo para continuar a competir.

Foto
Getty Images

Luiz Carlos Stefan de Andrade costuma ter sorte e sabe escolher amizades. Foi guarda-redes da selecção de Macau e fez fortuna a transferir jogadores de Portugal para a China e de chineses para Portugal. Comprou o Desportivo das Aves e com ele venceu a Taça de Portugal. Mais recentemente tornou-se dono do Vilafranquense, que subiu à II Liga pela primeira vez, mesmo com ordenados em atraso. Stefan de Andrade tem no empresário José Veiga “um irmão mais velho” e no antigo dirigente desportivo e advogado Luís Duque “um conselheiro” influente. Tentou o negócio da mineração no Brasil e acabou por ver a sua empresa Plenamerica envolvida na investigação internacional Rota do Atlântico, em que Veiga é um dos principais envolvidos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 4 comentários