O No Noise é um “não-festival” que ocupa um convento “semi-abandonado”
Pela segunda vez, o festival organizado pela Sonoscopia, à 5ª edição, regressa ao Convento de Francos, abandonado desde 2001. O espaço, no passado, ocupado para consumo de estupefacientes, a cada ano que passa vai ficando mais deteriorado. Para reabilitar o edifício é necessário, no mínimo, 1,5 milhões de euros.
No terreno escondido atrás de uma capela ao lado da estação de metro de Francos, na entrada para a Boavista, a meio da última semana, há um grupo de pessoas que trabalha para que aquela área possa estar preparada para receber algumas centenas de pessoas. Toda aquele espaço, há dois anos, era quase impenetrável por força da vegetação que cresceu ao longo de quase duas décadas sem qualquer controlo. Em 2018, o mesmo grupo, com as próprias mãos e ajuda de ferramentas, abriu caminho para o transformar num local para receber música. Este ano volta a fazer o mesmo, desta vez, com menos dificuldade – um ano não chegou para a vegetação crescer aos mesmos níveis do passado.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.