A cestaria chegou às mãos de uma geração que pensa mais verde
Se os incêndios desta semana transformaram parte da paisagem de Beselga que esta reportagem retrata, os artesãos da aldeia beirã não interromperam os serões noite dentro em que fazem as famosas cestas verdes. Em Lisboa, um curso no Museu de Arte Popular promove o encontro deste material natural com uma geração mais nova e também ela mais verde.
Para Ilídio Serôdio, que já participou em três guerras como militar, é talvez excessivo descrever o trabalho que tem dedicado à sobrevivência da cestaria feita com junça como a sua última batalha. Mesmo sem nostalgias, podemos chamar-lhe “o último ceireiro”, porque é exactamente isso que ele é em termos técnicos: o único mestre artesão habilitado a certificar produtos feitos com a junça de Beselga, uma aldeia situada na base da Serra do Sirigo, a 65 quilómetros de Viseu, no concelho de Penedono.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.