A Internet (ainda) não matou o teletexto

Antes da Wikipédia, este serviço conseguiu ser uma pequena enciclopédia dentro de cada televisão. Hoje o teletexto vive no limbo entre os chats eróticos das privadas e um serviço público utilizado por “sabe-se lá por quem”.

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Filipe Ribeiro
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DULCE FERNANDES/DULCE FERNANDES
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RUI GAUDENCIO/RUI GAUDENCIO
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RUI GAUDENCIO/RUI GAUDENCIO

Já a Internet batia à porta reclamando o seu espaço, quando Portugal o viu, pela primeira vez, no final dos anos 1990. O RTP Texto apareceu nos ecrãs quando o serviço da britânica BBC (o Ceefax, do inglês “see facts”, ver factos) enchia as noites de programação na emissora pública britânica há duas décadas. O serviço informativo, que nasceu para informar o Reino Unido rural, dava notícias e falava do tempo ou de resultados desportivos, mas também informava os alunos da Play School (a telescola da BBC) sobre qual o material escolar para a semana de aulas. À noite o Ceefax tinha espaço em antena, num programa em que as páginas iam passando automaticamente, uma por uma, ao som daquilo que hoje conhecemos por “música de elevador”: era a televisão que nunca dormia.

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