Na Cadeia de Santa Cruz do Bispo desde 2002, Constantino Dias Oliveira cumpre 39 anos por dezenas de crimes de burla, falsificação e furto. O seu medo é morrer na prisão – não por doença, por desespero. Como não ser derrotado por esse calendário virtual de dias que se sucedem e não acabam? E não ser esmagado pelo que lhe pesa como uma prisão perpétua?
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