De Londres para o mundo: o jazz é festa, política e comunidade
Uma nova geração de músicos filiados no jazz, mas abertos a contaminações, começou a dar que falar em Londres e agora a sua influência expande-se pelo mundo. Do clube Steam Down aos Ezra Collective, Kokoroko e Nubya Garcia, todos com concertos em Portugal nos próximos dias, radiografia de uma família cada vez mais influente.
Já não se percebe muito bem quem está em palco a tocar ou na assistência a dançar, os corpos abandonam-se à música, misto de transpiração, prazer e transcendência. Alguém se empoleira em algo, solta uma bandeira, maneja-a com vigor e grita “Façam barulho!”, enquanto rapazes e raparigas, negros, brancos ou orientais, a maioria na casa dos 20 ou 30 anos, respondem com entusiasmo, com baterista e baixista a imprimirem ainda mais vertigem rítmica ao ritual, coadjuvados pelo desvario do saxofone. Já não são apenas os músicos que tocam, cantam e vibram. O público também. E uma imensa energia colectiva toma conta do espaço.
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