O alvo era Carlos Costa mas foi Constâncio a receber as balas. As provas de uma “supervisão light”

Deputados acreditam que supervisor sabia de tudo desde 2011 e nada fez. Governadores defenderam-se com os limites da legislação à sua actuação.

Foto
LUSA/TIAGO PETINGA

Apesar de terem existido avisos ao longo dos anos, o Banco de Portugal (BdP) confiava na Caixa Geral de Depósitos (CGD). E confiou. E foi confiando. Mesmo depois de ser conhecida a auditoria de 2011, que alertava para problemas graves em alguns créditos, pouco ou nada aconteceu. É a lei que o impede, alegaram em sua defesa os dois governadores: Vítor Constâncio e Carlos Costa. Não é bem assim, opuseram os deputados, que acreditam que o supervisor tudo sabia e nada fez. A supervisão bancária esteve debaixo dos holofotes numa comissão que tinha no início Carlos Costa como alvo e acabou a atirar a Vítor Constâncio.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.