A Quinta do Crasto (quarto lugar), da família Roquette, e a Quinta do Bomfim (37º), dos Symington, ambas no Douro, são as representantes portuguesas no top 50 da lista The World’s Best Vineyards. O prémio é patrocinado pelo International Wine Challenge, que conta com a avaliação de 36 pessoas, entre aficionados, sommeliers e especialistas na área do turismo de luxo e do enoturismo – com poder para votarem em três projectos dentro da sua área de acção e pelo menos quatro fora dela.
O primeiro lugar foi atribuído à Adega Zuccardi, na Argentina. No pódio ficaram ainda a Bodega Garzón, no Uruguai, e a espanhola R. López de Heredia Viña Tondonia
Com esta lista, a equipa The World’s Best Vineyards pretende ir “além das vinhas”, procurando “a experiência como um todo”. “O restaurante, a visita, o ambiente, a equipa, a vista, o preço, a reputação, a acessibilidade. Tudo o que faz de uma visita a uma quinta uma experiência valiosa e gratificante”, esclarece-se.
Para a quarta posição da Quinta do Castro (Gouvinhas, Sabrosa) contribuíram de uma forma significativa dois factores primordiais (apontados na ficha deste projecto que refere inclusivamente que pode lá chegar de helicóptero): a localização da propriedade na margem direita do Douro e aninhada entre a Régua e o Pinhão em plena paisagem Património Mundial da UNESCO e a “piscina infinita” desenhada pelo Pritzker Eduardo Souto Moura. “O que é especialmente maravilhoso é que o seu ângulo agudo no lado do rio dá a ilusão de ser suspensa magicamente sobre um precipício – perfeito para a perfeita foto de Instagram com o majestoso vale a brilhar com o pôr-de-sol atrás de si.”
Já a Quinta do Bomfim fica localizada em Pinhão, Alijó, pertencendo, destaca-se no texto sobre a propriedade no top 50, à família Symington há cinco gerações. “As íngremes e bem expostas encostas de xisto que a envolvem têm rendido os memoráveis Portos Vintage da Dow's há mais de um século”. As visitas à propriedade, das vinhas à adega, são, sublinham “um must”.