Quotas para minorias étnicas: sim, precisamos!
Temos de perceber que, mesmo com regras equilibradas, há barreiras insidiosas que impedem a participação plena destas pessoas na sociedade.
Em países como os Estados Unidos ou o Reino Unido as diferenças raciais nos resultados escolares, no acesso à universidade, nos salários e profissões de prestígio, na política, nas condenações judiciais, até nas multas por excesso de velocidade, estão bem documentadas e são substanciais. Em Portugal, não existem oficialmente. A hipócrita decisão de não incluir dados raciais nos censos atrasa-nos mais 10 anos. Uma década em que alegremente vamos poder continuar a assobiar para o lado, fingindo que vivemos num país onde não precisamos de perguntar a cor da pele porque somos todos iguais.
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