Concurso para mil vagas na função pública já abriu e prevê salário de 1200 euros
Já está aberto, até ao dia 30 de Julho, o concurso para o recrutamento de mil técnicos superiores nas áreas jurídica, económico-financeira, gestão, relações internacionais e ciência política, e estatística.
O Governo publicou nesta terça-feira o aviso que dá o tiro de partida ao concurso para contratar mil técnicos superiores com vista a preencher vagas identificadas em cinco áreas da administração pública: jurídica; económico-financeira; planeamento, controlo e avaliação; relações internacionais e ciência política; e estatística.
Os candidatos terão de passar por várias etapas de avaliação até serem integrados numa reserva de recrutamento, de onde sairão para integrar os serviços do Estado, nas áreas seleccionadas, sempre que abrirem as respectivas vagas. Esta bolsa de recrutamento terá uma duração válida de 24 meses.
O processo arranca com uma prova de conhecimentos — escrita, de escolha múltipla, e dividida entre questões gerais e mais específicas da área — que será feita por todos os candidatos. Desta, para cada uma das vagas do contingente definido, serão seleccionados por ordem decrescente de classificação, três que farão uma avaliação psicológica. Assim, para mil vagas, os primeiros 3 mil aprovados na prova de conhecimentos realizam a avaliação psicológica.
Na constituição da reserva de recrutamento, a ordenação final dos candidatos aprovados terá uma ponderação que atribui 70% à prova de conhecimentos e 30% à avaliação psicológica.
Quando forem identificados os postos de trabalho que precisam de ser preenchidos pelos órgãos e serviços do Estado, terá lugar uma entrevista feita por um júri predefinido a um conjunto de candidatos do total que constitui a reserva de recrutamento.
No aviso, é definido que, “não havendo a negociação, os candidatos serão posicionados na segunda posição remuneratória a que corresponde o 15.º nível remuneratório (1201,48 euros) da carreira geral de técnico superior”.
Em comunicado, o Governo sublinha que com “este procedimento o Governo procura reconstituir e revitalizar o corpo técnico da Administração Pública, apostando nas áreas estratégicas do Estado e recuperando a sua massa crítica”. Adicionalmente, conclui, este processo “permite dotar os centros de competências e os serviços de trabalhadores qualificados em áreas especializadas, garantindo assim os adequados níveis de funcionalidade dos serviços públicos”.