“António Mexia disse-me que o meio artístico não estava a apreciar o meu trabalho”
Na sua primeira entrevista desde que deixou, no último dia de Junho, o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, o seu primeiro director faz um balanço positivo da passagem pelo MAAT ao qual diz ter trazido “reconhecimento internacional”. Considera o meio artístico português fechado e acredita que a sua saída foi provocada por um “mexerico”.
Uma semana depois de ter saído da direcção do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), onde chegou em 2015 com a sua experiência de curador de arquitectura do Museum of Modern Art (MoMA) de Nova Iorque, Pedro Gadanho diz nesta entrevista que esperava ter visto o seu contrato renovado por mais três anos, uma vez que era renegociável. Não foi essa a vontade de António Mexia, líder executivo da EDP e também presidente da fundação cultural do grupo, que irá substituir o arquitecto por um novo director que deverá ser anunciado antes do final deste mês.
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