Um século depois do filme de Griffith, a América risca Lillian Gish
Nome da protagonista de O Nascimento de Uma Nação foi retirado do cinema de uma Universidade no Ohio. Várias figuras da Sétima Arte, de Martin Scorsese a Helen Mirren, lamentam esta reescrita da história, uma atitude que “desonra o grande legado da actriz”.
Em Novembro de 1996, comemorava-se o centenário do cinema português, a Cinemateca promoveu no Porto e em Lisboa a estreia mundial da cópia restaurada com as tintagens da época e com música ao vivo do filme O Nascimento de Uma Nação (1915), primeira longa, muito longa-metragem de David W. Griffith (1875-1948), com mais de três horas de duração, e uma obra seminal na transformação do cinematógrafo dos irmãos Lumière na depois designada Sétima Arte. As sessões decorreram no dia 3, no Porto – o berço do cinema português, com Aurélio da Paz dos Reis –, no Auditório Nacional Carlos Alberto, e dois dias depois em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, com música ao vivo pela Orquestra do Norte dirigida pela maestrina Gillian Anderson e com o pianista Nicholas McNair.
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