Sines vai ter um canil para travar aumento de animais errantes

Município vai investir 180 mil euros na construção do canil. Obras devem arrancar já em Julho e terminar até ao início de 2020.

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Bogdan Cristel/Reuters

A Câmara Municipal de Sines, no distrito de Setúbal, vai avançar este ano com a construção de um canil municipal para fazer face ao aumento de animais errantes no concelho, revelou esta terça-feira, 25 de Junho, o presidente do município.

“Finalmente conseguimos adjudicar a execução do Centro de Recolha Oficial (CRO) de Animais, que vai dar resposta aos problemas que temos tido com cães e gatos na cidade e queremos que esta seja uma primeira resposta a esta necessidade urgente”, afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas.

O investimento, de 180 mil euros, é “totalmente financiado pelo município”, que prevê arrancar com “os trabalhos preparatórios” da obra em Julho para concluir a construção do futuro centro “entre o final deste ano e o início de 2020”, assegurou.

O novo CRO de Animais vai ser construído em terrenos municipais, “na zona da Costa do Norte”, em Sines, numa área que está sob jurisdição da administração portuária, referiu o autarca, considerando importante esta localização, uma vez que “permite estar próximo da cidade e devidamente distante das habitações”.

O projecto prevê a construção de um edifício de raiz com um “conjunto de boxes” para albergar os animais, gabinetes para os técnicos e de espaços para receber as pessoas que tragam animais para o canil, que irá servir igualmente de apoio ao futuro Centro de Recolha Oficial Intermunicipal previsto para Santiago do Cacém, no litoral alentejano.

Nuno Mascarenhas lembrou as “dificuldades em adjudicar a obra” do futuro canil municipal, em virtude dos “concursos ficarem desertos”, para justificar os atrasos na resolução de “um problema que já se arrasta há muitos anos” e que tem conduzido ao aumento de matilhas de cães e de colónias de gatos na cidade de Sines.

“É um problema que já se arrasta há muitos anos e este executivo [PS], pela sensibilidade que temos e pela capacidade [financeira] que neste momento já dispomos, quer dar uma resposta adequada a um problema que continua a subsistir e que queremos ver resolvido o mais rapidamente possível”, concluiu.