Uma história da literatura americana em tempos de incerteza e de caos

Facing the Abyss — American Literature and Culture in the 1940s, de Georges Hutchinson, fala-nos pela voz de romancistas e poetas que tentaram dar sentido a acontecimentos que escapavam à compreensão humana; contra o racismo, a homofobia e o anti-semitismo.

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Com Donald Trump na presidência dos EUA, entre o regresso dos nacionalismos e o voluntarismo das políticas da identidade, a publicação de Facing the Abyss — American Literature and Culture in the 1940s (Columbia University Press), de Georges Hutchinson, não podia ser mais oportuna. Resgata escritores que nos anos 40 do século XX tentaram dar sentido à experiência sem sentido da Segunda Guerra Mundial e se confrontaram com a violência da homofobia, do racismo e do anti-semitismo na sociedade americana. É esta história, quase apagada do cânone literário, que o estudioso nos revela, quando introduz o leitor nas ficções de contistas, romancistas, ou poetas como Jo Sinclair, Richard Wright, Lillian Smith, Randall Jarrell, Irwin Shaw, Williard Motley, John Hone Burns ou Chester Himes.

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